As obras de revitalização física executadas no final dos anos 1990 adequaram o espaço físico da Biblioteca de Obras Raras da Escola de Minas para a salvaguarda do acervo, com a instalação de sistema de segurança, sistema de climatização plena (ar condicionado, desumidificadores e termo-hydrometros), cortinas de fibras naturais, filtros nas luminárias e forros de acetato cristal nas prateleiras.
As ações de conservação preventiva incluíram a criação de um laboratório, que funcionou inicialmente no andar térreo do Palácio dos Governadores, onde hoje está instalado o setor de Cantaria do Museu de Ciência e Técnica. Formou-se uma equipe – restauradores contratados, auxiliares de administração do quadro efetivo da UFOP e estudantes do Programa Jovem de Ouro – que ficou responsável pela higienização, conservação e restauração dos livros raros.
A necessidade contínua de conservação do acervo da Biblioteca de Obras Raras motivou a estruturação definitiva do laboratório com a aquisição de materiais e equipamentos, com patrocínio da empresa Gerdau e o apoio direto do engenheiro Cássio Elysio F. Damázio, ex-aluno da Escola de Minas – Turma 1943.
Em 2003, foi inaugurado o “Laboratório de Conservação Preventiva de Acervos Gráficos Eng. Cássio Elysio F. Damázio” ou “Laboratório de Conservação da Biblioteca de Obras Raras”, como é mais conhecido, com a proposta de conservar as diferentes tipologias de impressos desta Biblioteca e de capacitar a comunidade em geral na área de conservação de materiais gráficos.
